sexta-feira, 12 de junho de 2009

AFRODITE

A avó paterna, católica fervorosa, queria que a neta se chamasse Rita, como sua santa padroeira, Rita de Cássia. Já a avó materna queria que a neta se chamasse Ermengarda, como sua santinha bisavó. A mãe bateu perna e, contra a vontade de toda família, deu-lhe o nome da deusa do amor, Afrodite.
A mãe de Afrodite, que sempre sonhou em ser puta, mas nunca foi, aconselhava-a desde pequenina:
_Minha filha, você será uma mulher de muitos homens, nunca queira ser mulher de um homem só; prometa-me que você nunca casará e que dará essa xoxota linda todos os dias, e a muitos homens. Por favor, querida filha, prometa para sua mamãe!
_ Prometo, sim, mãezinha!
As avós e o resto da família achavam a mãe doidinha da silva.
Afrodite e o pai, ao contrário de todos, tinham adoração pela mãe.
O pai, um homem de coração triste e apaixonado, não aguentou tanta dor no peito e teve um súbito ataque do coração.
Quando o pai faleceu, a mãe tinha apenas 35 anos de idade. Logo, todos da família pensavam que ela agora realizaria seu sonho de ser puta, mas isso nunca aconteceu. Todos os dias, ela ameaçava que sairia de casa para iniciar sua carreira de puta, mas só ficou nas ameaças.
_ É o velho ditado: cachorro que late, não morde!
_Neste caso, é cadela, minha querida.
Comentavam as duas velhas enquanto tricotavam.
Antes de fazer um ano de aniversário da morte do pai, a mãe apareceu com uma estranha doença e logo faleceu.
As avós, sentindo alguma tristeza e um grande alívio, revezaram-se na educação da menina. Como ambas eram viúvas, logo venderam suas casas e se mudaram para a casa da netinha.
Primeira providência que tomaram: mudar a menina de escola: Escola Católica Apostólica Romana para Meninas Prendadas. As freiras, da escola, educavam as meninas para serem freiras ou boas mães e excelentes donas-de-casa. Portanto, a educação da menina era rígida: na escola e na casa.
Quando a menina entrou na puberdade, as avós fizeram a netinha prometer uma estranha promessa:
_Netinha, querida, quero que nos prometa que não dará sua virgem e imaculada flor a nenhum homem acordado, tampouco deixará homem algum acordado tocar nessa sua suave e linda pele. Prometa, netinha, pela paz e amor dos seus entes queridos, seu papai e sua mamãe!
_ Prometo, vovozinhas.
Os anos passaram felizes para as vovós, que viam a menina crescendo pura e imaculada e sem contaminação das doideiras putáveis de quem a parira. Mas para a menina, que já não era mais menina, e sim, uma belíssima mulher _alta, elegante, o rosto delicado e perfeito, e com uma sensualidade natural, e ainda uma médica responsável e dedicada a profissão _, os anos passaram com a mente e coração em conflitos com as promessas que precisava cumprir. Por enquanto, ela só tinha cumprido as promessas das avós: homem nenhum, acordado, tinha penetrado em sua valiosa flor ou mesmo tocado em seu lindo corpo e suave pele. Mesmo com todas as tentações da época da faculdade, ela conseguiu, firmemente, cumprir as promessas das avós.
As sexagenárias não davam moleza, sempre estavam vigilantes e atentas, e não deixavam homem algum se aproximar da neta.
Mas, agora, já formada e trabalhando num respeitado hospital da cidade, a menina precisava dormir algumas noites fora de casa. As avós ficavam aflitas, mas a menina as tranquilizava dizendo que elas não se preocupassem, pois, ali, naquele hospital da rede pública, não era um lugar para tentações. Logo, as vovós sossegavam das suas aflições.
Uma noite, a médica, competente, linda e virgem, precisou ter um companheiro de plantão, o médico novato, Dr. Eliseu, que tinha acabado de ser transferido de uma cidade vizinha e precisava de alguém que o ensinasse a rotina do hospital. Dr. Eliseu era um homem bonito, alto, corpo atlético, loiro, olhos azuis e brilhantes. Um médico sério, competente, e que só tinha os olhos para a profissão.
Como a noite estava passando calma e sem tantos chamados, os dois foram descansar na sala de repouso, como costumavam fazer os médicos plantonistas.
Afrodite estava deitada, de olhos fechados, mas sem dormir, quando escutou a voz do doutor novato.
_ Pegue uma luva para mim, por favor.
_ O que? Perguntou Afrodite.
_ Não, não vamos deixá-lo morrer.
_ Eliseu?
Afrodite viu que ele estava falando enquanto dormia. Chegou perto dele e chamou-o:
_ Eliseu, você está sonhando…
Ele falou algo que ela não entendeu. Afrodite, com o coração palpitando, aproximou-se mais do colega. Não entendia a razão de tanta excitação em ver uma pessoa falando desacordado, mas não reprimiu o desejo de escutá-lo com o rosto quase tocando nos lábios do médico novato. Chamou-o novamente para ter certeza que ele ainda estava dormindo:
_ Eliseu, você está bem?
De repente, Dr. Eliseu se mexeu, o que a fez recuar. Ele jogou os lençóis para o lado e se levantou ainda dormindo. Afrodite pegou na mão do sonâmbulo, levou-o devagar de volta a cama e se deitou com ele. Não sabia por que estava fazendo aquilo. Ela sabia que, se alguém a pegasse, seria despedida, mas ela não conseguia controlar o desejo que estava sentindo pelo médico sonâmbulo. Pensou nas promessas que tinha feito as avós, e pensou, com tristeza, na promessa, que nunca cumpriu, a sua amada mãe. Não quis pensar mais em promessas, culpas e pecado. Sua mente e corpo queriam sentir e tocar naquele corpo que estava deitado ao seu lado. Uma sensação, incontrolável e louca, dominava-a: uma vontade louca de tocar no colega, no corpo que obedecia aos seus comandos.
Ela tirou a bata e se despiu por inteiro. Pegou uma das mãos do médico e colocou-a na sua xoxota. Ficou mexendo, com a mão do sonâmbulo, na sua própria virgem flor. Pensou como tinha conseguido passar tanto tempo da sua vida se privando de tão maravilhosa sensação. Deitou-se de lado, pegou a perna do médico, colocou-a no meio das suas pernas, e ficou se esfregando na perna do doutor, como uma cachorra no cio. Colocou uma das mãos dentro das calças do sonâmbulo e tocou no órgão masculino que só conhecia dos livros de medicina e dos doentes que tratava, mas ela sempre achou esse órgão o mais bonito; uma verdadeira obra de arte.
A obra de arte, que antes estava adormecida e mole, logo ficou alerta e endurecida. Afrodite baixou as calças do médico e, admirada, falou ao sonâmbulo que não a escutava:
_ Que obra-prima divina!
Pegou a mão do doutor, chupou alguns dedos; levou os dedos, molhados com sua saliva, até seus seios. Ela estava tão louca de tesão que não pensava em nada, tampouco estava consciente do seu ato maluco, de estuprar um sonâmbulo. Deitou em cima daquele corpo que obedecia aos seus comandos e enfiou a endurecida e vantajosa obra-prima na sua xoxota molhada e cheia de tesão. Dr. Eliseu balbuciou algo, mas ela colocou os dedos na boca do colega e ficou mexendo com a língua os lábios dele, em seguida colocou a sua língua naquela boca sem movimento. Pensou novamente na promessa que tinha feito as avós, mas percebeu que estava cumprindo a promessa com fidelidade, pois, afinal, não estava tocando nem sendo tocada por um homem acordado. Pensou na amada mãe, e sentiu remorso por não ter cumprido a promessa da mãe. Só agora conseguiu entender sua mãe.
Nesse momento, Dr. Eliseu, desnorteado, acordou:
_ Dra. Afrodite, o que está acontecendo?
_ Eu estou lhe comendo! Você é delicioso! Ai...sou tarada por um sonâmbulo…seu corpo me pertence! _ Afrodite tinha perdido totalmente o juízo, não se importava mais com nada, só queria continuar o êxtase que estava sentindo. E continuou a falar mais loucuras:
_ Querido, fique quietinho, abra a sua boca, deixe minha língua tocar na sua língua. _ enquanto beijava o médico e cavalgava em cima dele, colocou dois dedos dentro da bunda do ex-sonâmbulo, deixando-o totalmente enlouquecido. Ninguém nunca tinha feito isso com ele. No começo, sentiu certo desconforto, mas relaxou quando Afrodite disse:
_ Relaxe, querido, tenho certeza que você gostará, só tem que relaxar. Lembre-se que hoje seu corpo é meu. Ai…que delícia…você é muito gostoso…
Dr. Eliseu não conseguia falar de tanto tesão. Ele nunca tinha sentido algo igual, nunca tinha sentido a experiência de ser dominado dessa forma por alguém, e muito menos de alguém mexer no seu cu.
Mas a partir de agora também queria ser a fera e não o dominado. Pegou nos peitos de Afrodite com força e começou a chupá-los. Puxou-a para si, de forma que ela ficou sentada em cima das pernas dele. Ele puxou-a mais para dentro de si, com um movimento forte, fazendo com que sua obra-prima tocasse no clitóris de Afrodite em cada movimento. Afrodite começou a gritar de tesão, mas ele tapou sua boca; não podiam ser ouvidos senão seriam despedidos. Ambos estavam enlouquecidos de tesão.
Aos poucos, os dois foram relaxando os corpos, ficaram quietos e abraçados. A cabeça de Afrodite descansando nos ombros do doutor. A obra-prima dele ainda dentro dela, que estava com a xoxota contraindo e relaxando, sem controle, ainda sobre o efeito do tesão e do intenso orgasmo. Antes de Afrodite fechar os olhos, falou:
_Por favor, não vá falar nem caminhar dormindo senão virarei uma tarada novamente.
_Tentarei, mas hoje falarei com o diretor do hospital, direi que ainda não estou seguro para fazer o plantão sozinho, que precisarei de seus sábios ensinamentos. Adoro uma mulher tarada, sabia?
Afrodite sorriu para ele e, relaxada, fechou os olhos। Finalmente, ela se sentia filha da sua mãe. Logo, ela dormiu satisfeita e contente; sabia que sua mãe deveria estar observando-a orgulhosa e feliz.
Escrito por VNeiva
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